quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

REFLEXÃO.

Caros Pais, amigos e acompanhantes das nossas valorosas equipas de formação.
Todos nós amamos os nossos filhos e queremos o melhor para eles. Assim, gostaria de vos deixar este texto de que me lembrei por estes dias, ao ouvir comentários das bancadas, e que apesar do calor dos jogos a meu ver não se justificam e só servem para acirrar os animos.
Boa sorte para todos os nossos atletas(JOVENS E CRIANÇAS!!!) nestas fases finais que se aproximam, e que continuem a disfrutar daquilo que se passa dentro do rectangulo de jogo. Divirtam-se, no final o resultado será fruto do vosso empenho.
PAI.
"Não sei como dizer-te, naturalmente penso que o fazes para meu bem, mas não consigo evitar sentir-me mal.Quando mal sabia andar deste-me uma bola e ainda não tinha ido para a escola quando fui treinar ao clube. Gosto de treinar durante a semana, de conviver com os meus amigos e de jogar ao domingo como fazem as grandes equipas. Mas quando vais aos jogos… não sei. Já não és como eras. Já não me fazes carícias quando acaba o jogo nem me convidas para lanchar.

Vais assistir aos jogos e todos são inimigos, insultas os árbitros, os treinadores, os outros pais… porque mudaste tanto? Acredito que sofras; mas eu não percebo. Dizes que eu sou o melhor, que os outros não valem nada, que quem disser o contrário se equivoca e só interessa ganhar.

E ao treinador a quem tu chamas incompetente, eu acho que ele é meu amigo; ensinou-me a jogar e ao mesmo tempo a divertir-me.

Recordas aquele colega que há dias me substitui? Sim, aquele que tu dizes que nem para transportar as minhas botas serve: ele é meu colega também na escola e quando o vi na 2ª feira tive vergonha.
Não quero decepcionar-te. Às vezes penso que não sou tão bom como pensas, que nunca chegarei a profissional e a ganhar milhões, como tu desejas. Estou preocupado, chego a pensar abandonar, mas eu gosto tanto de jogar! ! !
Pai, por favor, não me obrigues a dizer-te que não quero que venhas ver-me a jogar."
(Texto retirado do Planetabasket,Tradução adaptada de artigo publicado por Francisco Merino na revista SALESIANOS, de Valência

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